A ADRA – Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência (ADRA Portugal) é uma agência humanitária independente estabelecida em 1984 pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Silver Spring – nos Estados Unidos da América, com o propósito específico de fomentar o desenvolvimento individual e comunitário e de prestar socorro em casos de catástrofes. Em Portugal, a ADRA obteve o seu registo como ONGD no Camões I.P., número 2360, a 29 de Junho de 2001 e é membro da Plataforma Portuguesa das ONGD.

A ADRA trabalha com pessoas em situação de pobreza, vulnerabilidade e emergência, capacitando-as e envolvendo-as em processos de desenvolvimento, cooperação e ação responsável, a fim de proporcionar mudanças positivas e promover a equidade. A ADRA serve as pessoas, independentemente da sua origem étnica, associação política ou orientação religiosa.

A ADRA integra uma rede profissional, de conhecimento e eficiência, e é uma organização de referência a nível nacional.

Pela sua ação, a ADRA promove o direito a uma vida digna e facilita oportunidades sociais, morais e intelectuais aos indivíduos com quem interage.

Logo após o final da Segunda Guerra Mundial, a Igreja Adventista do Sétimo Dia criou a SAWS (Seventh-day Adventist Welfare Service, com a sigla em inglês), com o objectivo de prestar ajuda àqueles que eram afectados pelas graves catástrofes que se iam tornando mais frequentes. A SAWS foi fundada em 13 de Novembro de 1956, nos Estados Unidos da América.

Com o objectivo de reflectir o envolvimento mundial da organização, o nome foi alterado, em 1973 para Seventh-day Adventist World Service.
À medida que as situações de crise se iam tornando mais graves, os esforços de emergência e desenvolvimento aumentaram e a própria SAWS teve de se reestruturar e tornou-se numa nova organização denominada ADRA, Adventist Development and Relief Agency. Esta é, presentemente, a agência internacional oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, registada separadamente e responsável pelos esforços de emergência e desenvolvimento. A mudança de nome de SAWS para ADRA, ocorreu em 1980, com a finalidade de reflectir melhor a natureza do trabalho que era realizado.

Em Portugal, a ADRA foi fundada em 2000, tendo recebido o registo como ONGD em Junho de 2001 e tornando-se membro da Plataforma Portuguesa das ONGD, em 2003.

Desde a sua génese, a ADRA Portugal tem apoiado projectos em vários países espalhados pelo mundo. A principal ambição é ajudar as pessoas a ajudarem-se a si próprias. Seguindo o seu mandato, a ADRA Portugal tem ajudado, com êxito, centenas de milhar de pessoas a melhorar o seu nível de vida para parâmetros decentes dos quais podem sentir-se orgulhosos.

A ADRA Portugal desempenha também o papel importante no apoio social às comunidades mais desfavorecidas de cem localidades do nosso país. Os mais de 700 voluntário da ADRA Portugal apoiam centenas de famílias providenciando os meios de que necessitam para escaparem do ciclo da pobreza.

1. …toma decisões consistentes com a sua missão, visão e valores.
2. …acredita que através de atos humanitários e sociais pode expressar o caráter e o amor de Deus;
3. …assume que o ministério da compaixão de Jesus Cristo para com o ser humano é, simultaneamente, a sua motivação e recompensa;
4. …expressa preocupação, compaixão e empatia através do seu trabalho;
5. …é uma agência de mudança e um instrumento de extensão da graça e providência de Deus;
6. …defende que uma parceria verdadeira e equitativa com os desfavorecidos resultará em mudanças sustentáveis;
7. …habilita parceiros a fim de proporcionar comunidades participativas e sustentáveis para a partilha de informação e o envolvimento da sociedade civil;
8. …vê no desenvolvimento participativo um fator de promoção da igualdade de oportunidades a indivíduos com antecedentes étnicos, religiosos e culturais diferenciados;
9. …defende os direitos básicos das pessoas com as quais trabalha e proporciona aos mesmos a oportunidade de ter voz pelos seus direitos.
10. …acredita que todas as pessoas, especialmente as crianças, devem ter liberdade de escolha e uma vida plena de oportunidades para o seu futuro;

11. …defende que todas as pessoas, em particular as mulheres e as crianças, têm o direito a proteção e a uma vida livre de violência, de exploração sexual e de todas as formas de abuso;
12. …encara a idade, o género, a raça, a cultura e as famílias como elementos que enriquecem as comunidades e os seus esforços, e são recursos que devem ser respeitados e afirmados;
13. …valoriza a não discriminação e o respeito pelas diferenças, aceitando as pessoas pela igualdade e ultrapassando as questões da raça, etnia, género e orientações políticas ou religiosas;
14. …enfatiza que todas as pessoas têm igual direito à obtenção de cuidados, bens e serviços básicos;
15. …esforça-se para que todos os recursos, oportunidades e benefícios disponibilizados sejam responsavelmente geridos e partilhados;
16. …exibe os mais altos princípios de transparência e integridade; adere a requisitos e padrões profissionais e demonstra responsabilidade legal e fiscal com a implementação de sistemas de controlo de qualidade rigorosos.
17. …documenta e aplica aprendizagens operacionais para aprimorar a eficiência e a inovação de indivíduos e organizações.

18. …expande a sua base de recursos para ir ao encontro das necessidades humanas, de acordo com as capacidades de gestão, técnicas e organizacionais.
19. …mantém um sistema e um ambiente de trabalho que permite aos trabalhadores um crescimento pessoal, profissional e espiritual.
20. …conduz as suas operações e implementa as suas atividades com sensibilidade ambiental.